segunda-feira, 4 de abril de 2011

PELOS CAMINHOS DA FEIRA DO LIVRO...

A Primavera em Porto Alegre é marcada por um evento que tudo tem haver com a cidade que respira cultura... Enquanto flores desabrocham de um lado, do outro, são os livros que enfeitam a bela Praça da Alfândega. Sejam todos bem vindos a Feira do Livro de Porto Alegre!!!


Feira do Livro é sinal de Praça cheia, de pessoas carregando sacolas de livros, momento de encontrar os amigos, de pequenos esbarroes dos visitantes entre uma banquinha e outra (afinal, a atenção aos livros expostos é tanta que não é difícil esquecer do mundo), mas principalmente, é na Feira do Livro em que podemos ver de pertinho os escritores, os participantes mais especiais desta festa.

É na Praça dos Autógrafos que temos a chance de ficar cara a cara com a criatura genial que foi capaz de nos proporcionar as sensações mais diferentes que poderíamos sentir... Poder cumprimentá-lo, agradecê-lo e dizer-lhe o quanto seu trabalho é ou foi importante para nós é um momento único e que dura um pouco menos de dois minutos. É tudo muito rápido, afinal, a fila para autógrafos atrás de nós deve estar grande e precisamos dividir o escritor com todos ali presentes, porém se ao vivo tudo é ligeiro demais, quando estamos exercitando a leitura dos escritos dos nosso autores prediletos, o tempo parece ser muuuuito maior.

Feira do Livro, pra mim, é aproveitar o clima da primavera na companhia agradável dos livros, é poder rever meu autor predileto na Praça dos Autógrafos ou num debate animado nas Oficinas que o evento realiza e ás vezes, também é sinal de cartão de crédito mais ou menos cheio... hehehe. É impossível resistir às capas e títulos chamativos... Pode parecer um pouco fútil essa colocação, mas é a primeira coisa que percebemos quando estamos parados na frente de uma banca.

O segundo passo é especular o interior do livro e, se ele agradou, aí sim vem a hora de saber o preço e exercitar a pechincha!! Sim, isso acontece muito!!! E... na minha opinião é uma das melhores partes do passeio... hehehe... O acesso a cultura atualmente é limitado pelo potencial financeiro das pessoas. Cultura ainda não é para todos e gostaria de estar viva no dia em que ela deixar de ser supérfluo. O Livro poderia ser item de cesta básica, não? Assim como a Educação deveria estar ao alcance de todos. Por outro lado, o escritor merece retorno pelo seu trabalho...

Por alguns dias a rotina da cidade muda, o Centro Histórico de Porto Alegre recebe seus mais distintos moradores, bem como visitantes de outras cidades, estados e países. É hora de sair da rotina e aproveitar a caminhada na praça entre um compromisso e outro, é hora de aproximar as crianças dos livros e de incentivá-los a leitura, um habito que muito lhe será útil. O evento é democrático e atende à todos, pois cada vez mais a Feira se aprimora trazendo ao publico inovações de todos os tipos. Hoje o livro tem mais do que letras e cores, as crianças se encantam com os exemplares interativos, cada vez mais coloridos e dinâmicos, os adultos se surpreendem com os livros digitais, livros em braile e até mesmo com os audiolivros. As formas de informação já se democratizaram, que possamos todos seguir esse exemplo!

Martha Medeiros - Feira do Livro de Porto Alegre - Ano 2010. 

sábado, 21 de agosto de 2010

Sim, a vida é simples!!!! hahaha!!!

Dois namorados se casam e vão viver em sua nova casa.


O homem diz:
Se quer viver comigo as minhas regras são:
Às segundas e terças-feiras à noite vou jogar bola com os amigos;
Às Quartas-feiras à noite tem um cineminha com o pessoal;
Às quintas, Sextas-feiras e sábados cerveja com os colegas e
Aos domingos deito cedo Para descansar.
Se queres...queres...se não queres...Azar.

Então a mulher responde:
Pra mim só existe uma regra: Aqui em casa tem sexo todas as noites.
Quem está, está... quem não está... Azar.
(Recebido por e-mail, autor desconhecido)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Deixamos para depois.

Música: Amanhã Ou Depois (Grupo Nenhum De Nós)

"Deixamos pra depois uma conversa amiga
que fosse para o bem, que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido

Amanhã ou depois, tanto faz se depois
for nunca mais... nunca mais

Deixamos de sentir o que a gente sentia
E que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter unidas as nossas vidas

Amanhã ou depois, tanto faz se depois
for nunca mais... nunca mais."


Que vida é essa que estamos levando? Tu tens orgulho da tua vida? Estas contentes com teu dia a dia? Estas fazendo a coisa certa? Esse é o caminho? Trabalhar uma vida toda para descansar durante a velhice só me parece ter sentido porque formos condicionados a este pensamento. Mas quantos velhinhos estão realmente descansando hoje?? Resposta: Os que levam banquinhos para sentarem enquanto esperam de madrugada na fila de um posto de saúde para marcarem uma consulta para depois de três meses. Sim, eles estão descansando em seus banquinhos.

Bendita inclinação social... hoje o tema não é mais um dos problemas do país, mas sim a vida. Uma amiga, que hoje mora na Espanha, minha eterna vizinha, começou um trabalho que eu penso ser uma revolução. Para mim é uma novidade e, além disso, um exemplo. Uma guria alegre, batalhadora e dona de jeito de ser que cativa a todos! Pois bem, essa amiga tem gravado pequenos vídeos, que são enviados por e-mail, nos quais nos conta e mostra um pouquinho de sua vida “nas Europa”. Funciona assim: Ela grava um pequeno vídeo em que presta um depoimento sobre o momento que ela vive, mostra o local onde ela esta, conta alguma curiosidade e nos faz sentir, pelo menos durante os dez minutinhos do vídeo, como se estivéssemos ali, naquele momento, junto com ela. Até comentei num e-mail enviado a esta amiga que este era um jeitinho beeeem brasileiro de transformar a Internet, de uma coisa fria e “virtual” para uma coisa aconchegante e próxima... A sensação de nos sentirmos próximos é muito bom!

E é justamente sobre isso que queria escrever hoje. Há quanto tempo tu não sente o outro próximo de ti? Exceto esta manha quando tivestes que pegar o busão lotado, imagino que sentistes mais uma sensação de “apertamento” do que de proximidade do outro. Mas, continuando, qual foi a ultima vez que tu parou para conversar com um amigo (por carta, e-mail, telefone, twitter, MSN, frente a frente, pombo correio ou sinal de fumaça, o meio não é importante)?

Tu já paraste pra pensar o que tu estas fazendo da tua vida??? Se eu morresse hoje eu me mataria por não ter feito mais até agora. É, isso mesmo. Tirando poucos momentos da minha vidinha, de resto, poderia ter feito muito mais. Mas não fiz, sabe por que? Porque deixei que a rotina fosse o meu caminho. Agente corre atrás do dinheiro para ter uma vida boa, mas deixa de lado a riqueza mais cara que temos: o amor, a amizade, o abraço e o simples olhar no olho e dizer: “Tu és especial na minha vida”.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pedofilia

Quando eu era criança o mundo era colorido, mas tinha muito mais brilho...

O assunto me deixa tão triste que não consegui escrever, mas postei a imagem e este vídeo!

Apenas gostaria de salientar uma coisa:

Antes de criminosos, os pedófilos são pessoas doentes.

Não aponte o dedo, como não faria com um portador de Câncer, por exemplo. Não generalizo, mas NÃO podemos esquecer esta condição.


E...



Fontes:
Vídeo: http://videolog.uol.com.br/video.php?id=397653
Imagens: Recebi algumas vezes por e-mail de três amigos diferentes!

Tire férias, não tire vidas!!!




Ainda em clima de conscientização no trânsito!!!

Vida urgente não é desculpa para correr no trânsito.

Estão ouvindo essa sirene? É só mais uma ambulância que vem socorrer outra vítima do trânsito, do álcool, da imprudência e da hipocrisia... A vida mais uma vez foi banalizada e se eu fechar os olhos posso ver a lágrima que escorre do rosto dos pais que perdem mais um filho(a), vítima do trânsito.

Essa é uma dor imensurável, difícil de traduzir em palavras. Ninguém sabe o que significa, embora possamos compreender. Mas é preciso continuar, levantar a cabeça e seguir enfrente com ou sem dor. A vida não pára, o tempo passa e ficar parado não resolve.

Acabo de chegar de uma palestra em que tive a honra de conhecer, pessoalmente, uma mulher sem igual. Alguém dotada de uma força impressionante e capaz de cativar a todos com suas palavras. Falo aqui de Diza Gonzaga, fundadora, juntamente com seu esposo Régis Gonzaga, da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga. Junto com a Fundação surge o Projeto Vida Urgente, sim aquele da borboleta... Difícil quem não veja a tal borboletinha do Projeto e logo não lembre do Vida Urgente.

Pois bem, essa palestra me trouxe algumas reflexões. Como “recém motorista” e portadora de uma CNH Provisória, fico me perguntando o motivo de tantas mortes no trânsito. Confesso que tenho medo de dirigir, mas não pela minha pouca experiência, mas pela imprudência alheia. Já ouvi muito que “dirigir é maravilhoso”, mas discordo seriamente disso. Pra mim, dirigir é estressante... atualmente é assim. De qualquer forma, não é motivo para não aprender a dirigir, mas sim, um ÓTIMO motivo para se engajar na luta contra a violência no trânsito. Ou agente se mexe e vai a luta, ou passarão por cima de nós (e aqui, mais uma vez, como em postagens anteriores, dispenso o trocadilho, pois o assunto não é brincadeira).

Vamos as perguntas? O que uma simples estudante de Direito, que mal ingressou na faculdade, tão crua em conhecimento jurídico, teria a dizer sobre o assunto? Nada, é isso mesmo, nada. Na verdade podia estar no shopping olhando loja e gastando meu tempo e dinheiro com futilidades, mas resolvi vir aqui dizer: ACORDA CRIATURA!!!!!!!! O ASSUNTO NÃO É BRINCADEIRA!!! Precisa ser mestre em alguma coisa pra saber que a violência no trânsito mata tanto quanto uma guerra? Tens dúvidas, procure as estatísticas, os jornais, visite um hospital...

Se matar é crime, por que matar no trânsito não é??? Por que tanta impunidade??? Por que tanta hipocrisia???

Porque nunca vai acontecer conosco, só com os outros! Nossa, era tão obvio não é?

Já pensou que tu podes ser a vítima do outro num atropelamento?? Então, estamos livres de que aconteça conosco?? Vamos lá gurizada, a coisa é séria... Se tu não fizeres a tua parte o outro não vai fazer por ti. É triste, mas parece que, para alguns assuntos, ainda utilizamos o método de tentativa e erro na construção de um conhecimento! É tão difícil assim perceber que a mudança é necessária? Não espera acontecer o pior, aproveita o teu tempo agora.

Retomando o Projeto Vida urgente, deixo abaixo, o link do site para conhecerem mais sobre essa linda iniciativa! O pessoal é fera no assunto prevenção e desenvolve atividades diversas na luta contra a violência no trânsito. Como ouvi muitas vezes hoje durante a palestra, “Se alguém tivesse feito algo antes, talvez o Thiago, a Maria, a Fernanda e o Pedro ainda estariam aqui” (se as palavras não foram exatamente estas, certamente a idéia foi). Ou seja, muita dor, sofrimento e mortes poderiam ter sido evitadas se tivéssemos acordado antes, ainda tem dúvida que tudo depende de nós???

Eu não sei de vocês, mas A MINHA VIDA É URGENTE!

---->  SITE do VIDA URGENTE: http://www.vidaurgente.org.br/

E pensando no próximo feriado, segue um alerta que encontrei em uma busca do Google:


sábado, 10 de julho de 2010

BUS 174

Era uma vez um menino pobre, negro, filho de mãe comerciante a pai desconhecido. Sua pouca idade, menos de 8 anos, ainda lhe fechava os olhos para muitas coisas, mas não para a dor de ver sua mãe ser morta a facadas.
Menino pequeno, mas de grande magoa no coração, um dia sai mundo a fora tentando esquecer tudo o que havia visto. Então parece que a história começa agora...
Dormiu na rua, usou droga, sentiu fome, precisou roubar, foi detido nas instituições de menores infratores, fugiu e ficou algum tempo nesse vai e vem. Voltou para a e da Candelária de onde muitos dos seus “companheiros “ não voltaram depois da chacina. Sim, ele escapou de lá com vida. E mesmo assim a vida continua não é? A sua não continuou sem mudanças? Então porque a dele mudaria?
O tempo passou, ele cresceu, a cola continuou, os roubos também; só a detenção mudou. Agora ele habitava um presídio. Mas lá também nada mudou, pois encontrou dentro de uma cela as condições mais subumanas possíveis. Na vida dele nada mudou, na sua mudou sabendo da situação dos presos nas carceragens?
E mais uma vez ele fugiu, fugiu pela oportunidade, mas dentro dele um conflito. Menino de bom comportamento enquanto interno do sistema, mas que precisava dançar conforme a musica. Então, mais uma vez lá foi ele mundo a fora.
Menino sem eira nem beira tentou se fixar na casa de alguém que resolveu lhe acolher, uma das poucas pessoas capazes de estender a mão a quem por muitos é visto (quando é visto) como marginal, vagabundo e criminoso. O povo o julga, mas não julga quem o levou até este caminho.
Então um destino havia sido traçado, mais ou menos quinze anos haviam passado e dentro de um ônibus o fim foi consumado. Momento certamente esquecido por todos, assim como o último candidato em quem votaram na última eleição. Dentro do coletivo o resultado de uma coletividade.
Então, diante do mundo a polícia mostra todo o preparo que tem para protegem a sociedade, deixa passar todas as oportunidades que teve para acabar com o evento. Acaba com a vida dos reféns (literalmente) e com a vida de todos que vivenciaram ou assistiram ao fato. Gente inútil.
Um ônibus seqüestrado, reféns vencidas pelo medo, do lado de fora policiais despreparados e uma população querendo a cabeça do monstro que criaram. Cadê a lógica? Simples: Somos a maior reunião de estúpidos de todo o universo.
Resultado: Um tiro certeiro (ufa! Que alívio) disparado da arma de um policial bem no meio da cabeça da refém (Como assim???). Um ex menino de rua morto por asfixia pela brutalidade dos policiais ao tentarem detê-lo. Engraçado que a todo o momento jurava que não seria tão difícil deter um ex menino de rua, altamente exausto depois de alguns dias fora de si, movido pelo pó (cocaína) e depois de uma tarde toda de tensão, alguém de magra estrutura, visivelmente mal alimentado... Porque com tanto estudo e técnica foram precisos mais de cinco policiais para deter o rapaz? Ou será que a intenção era outra?
E então ficam estas perguntas e a certeza da “caca” que estamos fazendo. Mas o que mais me assusta não é a brutalidade do caso, mas sim a tua postura diante do fato. O ex menino de rua de nossa história tinha nome e uma vida repleta de horrores. Sandro, deve ser o nome de algum conhecido seu que diferente do nosso Sandro teve oportunidade na hora certa. O nosso Sandro morreu, mas mesmo assim outros Sandros estão por aí e devem ter te pedido dinheiro no semáforo quando tu estavas a caminho do shopping.
Os policiais também têm nome e uma história pra contar (sempre há o que dizer depois dos erros constatados e normalmente é “nada a declarar”), mas pior do que isso, eles continuam atuando como policiais e fazem a tua segurança! Não é um alívio? Agora quem não tem nada a declarar sou eu.

P.S.: Essa história não acabou... Olha embaixo do viaduto para veres a continuação dela. Um abraço e continue tendo um bom dia (fácil assim né?)! (Escrito por Helen L.R.)

Cena real mostrando o exato momento em que o policial treinado (a direita) acerta a cabeço da refém (de braços abertos na frente do Sandro).

Para mais informações assista o documentario "Onibus 174".

Inteligência

"Quando duas mãos se encontram, refletem no chão a sombra de uma mesma cor”.

Neste sábado, assistindo ao programa Estrelas, com Angélica, ouvi o Tony Tornado dizer esta frase e acho que ela diz tudo.

Que possamos educar nossos filhos com esta consciência!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Arthica | Palco MP3

Arthica Palco MP3

Mineira de coração!!!!

Quem me conhece, sabe que dentro do meu peito bate um coração mineiro desde muuuuito tempo!!!

Estou divulgando o som deste mineirinhos fofinhos que eu adoro!!!

Visitem o site: http://palcomp3.com/arthicaoficial

Arthica no Malta Rock Festival - Europa: http://www.youtube.com/watch?v=bQMVRTFTuLo
 
Aki no sul, sou a fã numero 1!!!!!

Com especial carinho ao Ivo e Dani, vcs moram no meu coração!!!

Dupla de Matar?????


Eu não sei como as pessoas encaram essa imagem, mas eu a vejo como um desastre, a constatação da realidade em que vivemos. Nada contra quem elaborou a imagem (eu apenas a recebi por e-mail), confesso que achei graça, mas depois um sentimento de ... “puxa vida” (para não dizer algo pior) que joça de mundo é esse??

A dupla é de matar mesmo... e aqui não uso trocadilho, só matando esses caras!!! Será??? Matar resolve até que ponto o problema? Vamos sair matando cada um que cometer um crime bárbaro? Qual o benefício? Cadeias vazias!!! Não é perfeito???

Não gurizada, não é perfeito... É bom ter cadeias?? Não, então antes de tentar esvaziá-las desta forma, porque não tentamos fazer com que menos pessoas entrem lá dentro? Na minha singela e humilde opinião, mais vale cuidar para que ninguém entre lá, do que ter que matar o cara. E nesse ponto concordo com o pessoal dos Direitos Humanos.

Não defendo esses pobres coitados, sabe-se lá pelo que já passaram.... Acho que o importante é não julgarmos, mas sim deixarmos isso para os nossos juristas. Ta bom, a lei é falha, a polícia corrupta e o sistema não funciona. Que tal para de apontar o dedo? Todos temos uma parcela de culpa, já que só acusamos ao invés de fazermos a nossa parte... (Escrito por Helen L.R.)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Em breve, mais sobre o Congresso!

Estamos juntos!!!

I Congresso Internacional sobre Crack e outras Drogas.

Imagens do Crack

"Prepare-se para ver imagens chocantes, mas...
NÃO TIRE SEUS FILHOS DA SALA!"



Bebês e o vício no Crack

O Crack ganha evidência a cada dia. Não são poucos ou raros os casos de famílias destruídas por causa desta potente droga. A questão que mais chama a atenção atualmente é a crescente preocupação dos meios de comunicação e a pouca ação do Estado em relação ao fato. A impressão que temos é que o Crack surgiu neste século, mas poucos sabem que sua primeira aparição foi na década de 80, nos Estados Unidos. Tal aparição deveu-se a busca de um novo subproduto da Cocaína, por meio de uma severa mistura de substâncias e a partir da base da mesma.
O Crack ultrapassou as barreiras das classes sociais, transpondo-se da mais notória pobreza, aos mais altos graus de riqueza. E com base nesta afirmação que saliento a tese de que a mídia apenas passou a dar importância ao Crack porque ele passou a freqüentar os bairros nobres das capitais. Famílias das classes média alta passaram a enfrentar grandes problemas ao verem seus filhos cada vez mais incluídos no submundo das Drogas.
O Crack provoca a total desorientação do indivíduo, leva o usuário da excitação a mais profunda depressão em apenas cinco minutos. A passagem de um estado ao outro está diretamente ligado à forma de consumo da droga. A ingestão proveniente da queima da pedra (fumo) atinge diretamente os pulmões e mais rapidamente entra na corrente sanguínea levando as substâncias ao cérebro. A inalação, além de evitar que uma grande concentração da droga atinja o organismo em função da difícil absorção pela mucosa nasal, obriga o Crack a fazer um caminho maior pelo corpo humano até chegar ao cérebro, retardando os efeitos da utilização.
A fissura, muito presente nos usuários por causa da grande sensação de prazer, os leva os à possível comissão de crimes e a prostituição na busca da manutenção do vício. Abordando mais especificamente as mulheres viciadas, relato que na maioria dos casos elas engravidam e acabam abandonando seus filhos nos Hospitais e Instituições de Amparo. A maioria das crianças abandonadas possui em sua árvore genealógica a figura da mãe viciada em Crack que não conseguiu abandonar a droga e acabou abandonando o próprio filho.
Os bebês, filhos de viciadas, apresentam comumente o sintoma da abstinência da droga. Esta síndrome caracteriza-se por crises comportamentais em que não conseguem interagir normalmente com as outras crianças, passam por períodos em que parecem desligar-se do mundo, além de atraso no crescimento, parto prematuro, insônia, fadiga, apatia, depressão leve, choros estridentes e contínuos e irritabilidade. Os outros sintomas observados, decorrentes da condição de “pseudoviciados”, são as convulsões, dificuldades de sucção, diarréia, vômitos, febre, temores, sudorese excessiva e palidez.
Além de todos os sintomas físicos e biológicos sofridos por estas crianças, elas ainda passam pelo abandono. A maior dificuldade encontrada pelas Instituições de Amparo é o fato de que as mães, após abandonarem seus filhos, somem e não deixam qualquer forma de contato. Sem a identificação da família, torna-se muito difícil a reaproximação do menor com sua família biológica e este é um dos motivos pelos quais as Casas de Amparo estão cada vez mais lotadas. Além da grande demora dos processos de adoção e da maçante burocracia do procedimento, sem a identificação da família é muito difícil direcionar estas crianças para a adoção.
O Ordenamento Jurídico Brasileiro está repleto de artigos que tratam do abandono de incapaz, das drogas e das ilicitudes, mas não vemos qualquer medida efetiva por parte dos nossos Governantes com a finalidade de realmente reverter o problema. O Direito se apresenta em constante evolução e por este motivo não é difícil encontrar lacunas em nossa Legislação. O Direito não acompanha a velocidade da evolução social e sempre que isso acontece nos deparamos com a situação que hora se apresenta como objeto deste Projeto de Pesquisa. Entre o conteúdo dos Códigos Jurídicos e a realização do Direito, encontramos aplicadores burocráticos e sistemas demorados no tocante da aplicação e resolução do caso concreto.
Os autores utilizados neste projeto tratam separadamente de cada parte do tema, uma vez que o tema é novo e a bibliografia bastante restrita. Muito encontramos sobre a situação de risco da criança e do adolescente no livro oriundo de um trabalho de pesquisa da Escola de Ensino Fundamental São Vicente de Paula em parceria com o Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), considerados autores da obra de nome “Pesquisa e Diagnóstico sobre Crianças e Adolescentes em situação de risco pessoal e social em Santa Maria/RS”. Neste livro encontramos as definições dos problemas sociais enfrentados pelas crianças, bem como considerações jurídicas sobre o assunto.
Maria de Fátima Carrada Firmo, na obra “A Criança e o Adolescente no Ordenamento Brasileiro”, aprofunda o tema nas questões pertinentes a legislação federal. Apresenta-nos as crianças e os adolescentes diante do Direito sem a pretensão de esgotar o estudo desta parcela da sociedade brasileira, mas sim focando de forma geral o assunto. Aspectos constitucionais, regulamentação do Estatuto da Criança e do Adolescente, responsabilidades e garantias constitucionais dos Direitos das Crianças e as Ações Jurídicas que envolvem o abandono infantil por parte dos seus responsáveis são os principais focos da obra.
Em “Meninos do Crack” de Ana Paula Nonnenmacher, encontramos a tocante observação feita pela autora em uma boca de fumo perto de sua residência. Ela traz relatos dos usuários focando o seu dia a dia, em um relato simples e objetivo capaz de nos transportar para o mundo dos viciados.
Nos periódicos regionais encontramos uma vasta série de reportagens que abordam de forma incisiva a questão do Crack como ameaça a sociedade. Neste aspecto, encontramos na Internet muitas informações no site do Grupo RBS – Crack nem pensar, notória campanha que este grupo vem desenvolvendo com o objetivo de atentar a sociedade sobre os perigos da droga. No endereço eletrônico da campanha nos deparamos com uma coleção de reportagens realizadas desde 2009, ano do lançamento da campanha, capazes de nos mostrar a dura realidade dos viciados e de suas famílias. (Texto elaborado por Helen L.R.) 

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